sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Vencedor do livro do mês


Setembro
  • João Paulo Viana - 9º1
Outubro
  • Filipe Costa - 6º2
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Livro do mês de Novembro



Papiniano Manuel Carlos



Biografia

Vasconcelos Rodrigues nasceu em Lourenço Marques, Moçambique, a 9 de Novembro de 1918 e faleceu em Pedrouços, Maia, no dia 5 de Dezembro de 2012.
Aos 10 anos de idade foi viver com a mãe para o Porto, onde frequentou os estudos secundários no Liceu Alexandre Herculano. Frequentou os cursos de Engenharia Eletrotécnica e Engenharia Mecânica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e o de Ciências Geofísicas, na Faculdade de Ciências da mesma universidade.
Publicou o primeiro livro em 1942, um volume de poesias intitulado Esboço. Quatro anos depois editou Estrada Nova – Caderno de Poemas, com capa de Júlio Pomar, uma obra bem acolhida pelo público, mas rapidamente apreendida pela PIDE, devido à inspiração social e democrática do autor. Naquele ano foi também publicado Terra com sede, que marca a sua estreia na ficção.
No final dos anos 40 do século XX, fixou-se no Porto e juntou-se ao PCP, desenvolvendo intensa atividade clandestina contra o regime fascista de Salazar, usando o pseudónimo Garcia, em homenagem ao poeta andaluz Garcia Lorca. Foi preso três vezes pela PIDE. Na qualidade de membro do Conselho Português para a Paz e Cooperação, fez várias viagens ao estrangeiro e numa delas conheceu e tornou-se amigo do poeta Pablo Neruda, então embaixador do Chile em Paris.
Escreveu várias obras literárias, geralmente de cariz poético, como” A Ave Sobre a Cidade” ou” Sonhar a Terra Livre e Insubmissa”, e também diversos livros infanto-juvenis, como “A Menina Gotinha de Água “ou” Luisinho e as Andorinhas”.




Concurso de leitura Expressiva, podes descarregar a ficha de inscrição, AQUI

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Artista Plástico


                     Biografia    Mondrien, Piet



Nome completo:  Pieter Cornelis Mondrian
Nascimento: 7 de Março de 1872 em Amersfoort
Morte: 1 de Fevereiro de 1944 com 71 anos em Nova Iorque
Nacionalidade: Países Baixos
Ocupação: Pintor
Movimento estético: Neoplasticismo


Nascido num ambiente rural, Piet Cornelis Mondrian vinha de uma família calvinista extremamente religiosa. O seu pai desejava que o filho seguisse a carreira eclesiástica. A religião marcou o jovem Piet e o sentimento metafísico iria permear a sua obra durante toda a vida.

A carreira artística nasce por influência de um tio, mas foi obrigado a enfrentar a visão ortodoxa da família, que via na arte um caminho para o pecado. Vê, porém, a possibilidade de dar aulas prometendo ao pai estudar artes e ao mesmo tempo formar-se professor.

Insatisfeito com o magistério, Mondrian sente a necessidade de libertar-se e estabelecer-se como pintor, mas teme enfrentar o pai (que de antemão desaprovava a ideia) e a si mesmo, tal era o peso da sua formação religiosa. Quando entra em contacto com a teosofia utiliza esta doutrina como estandarte, uma vez que, esta, pregava o trilhar de um caminho evolutivo pessoal e a arte encaixava-se neste caminho.

Piet Mondrian começou a sua carreira como caminheiro ao mesmo tempo que ia praticando a sua pintura. A maior parte do seu trabalho neste período é influenciada pelo naturalismo ou impressionismo. No museu Gemeente, em Haia, estão expostos vários trabalhos deste período, incluindo exemplares pós-impressionistas, tais como, "O Moinho Vermelho" e "Árvores ao andar". (O museu também tem exemplos do seu trabalho geométrico posterior).


Após entrar em contato com a teosofia, Mondrian passa por um breve período simbolista fundamental para que atinja a abstração. Este período costuma-se confundir com a radical abstração que caraterizaria o resto de sua obra (revelando uma certa tendência à geometrização e à síntese da realidade). Além do pensamento espiritual calcado na busca de uma essência matemática e racionalidade para a existência que carateriza a teosofia, Mondrian também exibiu um interesse quase obsessivo pelo jazz.

A abordagem sequencial de três telas com árvores (A árvore vermelha - 1908, A árvore cinzenta - 1912 e Macieira em Flor - 1912), mostra como se processou a desconstrução figurativista de sua obra (processo de simplificação por nivelamento).


Em 1913 visitou uma exposição cubista em Amsterdão que o marcou profundamente e teve grande influência no seu trabalho posterior.

A partir de 1917 até a década de 1940 desenvolve sua grande obra neoplástica.

Esta fase da sua obra, a mais popular, caracteriza-se por pinturas cujas estruturas são definidas por linhas pretas ortogonais. Estas linhas definem espaços que se relacionam de diferentes modos com os limites da pintura e que podem, ou, não, serem preenchidos com uma cor primária (amarelo, azul e vermelho) definindo, deste modo, diferentes pesos visuais na obra. Os blocos de cor pintados distribuídos assimetricamente reforçam a ideia de um movimento superficial infinito. Esta ação mostra a sua estreita relação com as teorias estéticas da Bauhaus e da Escola de Ulm.

A intensão da sua obra é uma abstração espiritual, racional e materialista sem profundidade que parte da representação da realidade criticando a pintura histórica da época.
A sua obra, muitas vezes copiada, continua a inspirar a arte, o design, a moda e a publicidade que se apropriam, desta, sem ter em conta a sua filosófica recusa à imagem.

Em 1930, Lola Prusac, estilista da Casa HERMES criou uma linha completa de bolsas e malas que são inspiradas diretamente nas obras de Mondrian com cortes vermelhos, amarelos e azuis.

O seu quadro "Broadway Boogie Woogie", que pode ser visto no Museu de Arte Moderna de São Francisco, pertence à fase posterior ao Neoplasticismo, quando Mondrian se liberta das regras que ele próprio se impôs.

Trabalhos mais conceituados:

- Árvores a luz da Lua - 1908

- A àrvore vermelha - 1908

- Paisagem - 1909

- A Igreja de Domburg - 1910

- O Moinho Vermelho - 1910

- Evolução - 1911

- A árvore cinzenta - 1912

- Macieira em flor - 1912

- Composição (árvore) - 1913

- Composição com cores B - 1917

- Tabuleiro com cores claras - 1919

- Composição com vermelho, amarelo e azul, ano de 1921

- Composição com amarelo - 1930

                - Broadway Boogie-Woogie - 1942