segunda-feira, 29 de junho de 2020

Para os mais pequeninos...Boas férias...


Texto da semana... A Sabedoria da Calma

yasujiro ozu GIF by Maudit

Aquele que mantém a calma diante de todas as adversidades da vida mostra simplesmente ter conhecimento de quão imensos e múltiplos são os seus possíveis males, motivo pelo qual ele considera o mal presente uma parte muito pequena daquilo que lhe poderia advir: e, inversamente, quem sabe desse facto e reflecte sobre ele nunca perderá a calma.

Arthur Schopenhauer, in "A Arte de Ser Feliz"

quarta-feira, 24 de junho de 2020

A BIBLIOTECA ESTEVE ON COM EXCELENTES RESULTADOS!




      Com o encerramento das escolas devido à situação de pandemia causada pelo Covid 19, a Biblioteca Escolar também encerrou as suas portas, mas continuou presente mantendo vivos os incentivos à leitura, à escrita e à participação nos projetos que tiveram continuidade na modalidade do ensino @ distância.
             Todos os alunos foram convidados a participar na votação do projeto “Miúdos a Votos”, que se realizou no dia 21 de abril. Para gáudio da nossa comunidade, os livros vencedores foram também defendidos pelos nossos alunos: no Primeiro e Segundo Ciclos venceu o livro “Gravity Falls – Diário 3” e no Terceiro Ciclo, o livro vencedor foi o “Diário de Anne Frank”.
            
            O projeto “Histórias da Ajudaris” contou com a participação das turmas 3G, 4º G, 5º2 e 5º3, que apresentaram belos textos coletivos sobre o tema “Animais”.

           Os alunos das turmas 5º1, 6º3, 7º1, 7º2, 7º3 e 8º2 participaram no Concurso de Escrita Criativa “tODoS por um mundo melhor” lançado no início do ano letivo pela Biblioteca Municipal aos alunos do 2º e 3º Ciclo do concelho. As turmas conseguiram elaborar textos muito interessantes, que foram analisados pelo júri constituído por uma representante do Município de Famalicão – Dra. Isaura Costa (Gabinete de Comunicação), um representante das Bibliotecas Escolares – Professor António Pires (Coordenador Interconcelhio das Bibliotecas de Famalicão) e por uma representante da área da literatura - Dra. Fátima Almeida (Escritora famalicense), que anunciaram hoje os seguintes vencedores:
Texto vencedor ODS1 – Erradicar a pobreza – Agrupamento de Escolas de Gondifelos – EBI de Gondifelos – turma 5º1
Texto vencedor ODS2 – Erradicar a fome – Agrupamento de Escolas de Gondifelos – EBI de Gondifelos – turma 5º1
Texto vencedor ODS3 – Saúde qualidade – Agrupamento de Escolas de Ribeirão – EB2,3 de Ribeirão – turma 6ºF
             É com grande orgulho que os textos dos nossos alunos farão parte da coleção de contos interativos digitais dedicados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
             Parabéns a todos os vencedores e um agradecimento sincero a todos os alunos e professores, que apesar dos constrangimentos conseguiram participar nestas iniciativas promotoras da escrita e da leitura com grande mérito e qualidade.



domingo, 21 de junho de 2020

Filme as férias do Mr Hulot...


Texto da semana..As Férias

happy school's out GIF by Little Mix

Hoje, venho falar das férias: é o tempo delas, como se diz que é o tempo das cerejas. Outra árvore dá estes frutos, e a mesma árvore os arranca: os dias as trazem até nós, os dias as levam. Neste escoar se vai o tempo, mas enquanto as férias se aproximam tudo é desejá-las, fazer projectos, embalar ilusões. Chegado o dia, temos diante de nós um espaço vazio à espera, como uma grande sala que é preciso habitar. Que vamos pôr lá dentro? Há quem passe uns dias na terra, quem se atreva ao estrangeiro, quem conte os escudos para o toldo da praia. Há também quem não saia de casa e fique a ver, todas as horas do dia, a rua onde mora.

Seja como for, os dias de férias ganham de repente um valor que os outros não tiveram. São dias totalmente disponíveis, à mercê da imaginação e das posses de cada qual. O tempo desligou-se da mecânica do relógio, é uma dimensão não delimitada, informe, um pedaço de barro diante das mãos que o vão modelar.
As férias são também uma obra de criação. Não espanta, portanto, que no limiar delas um súbito temor nos intimide. Aquele intervalo entre duas representações, aquela clareira rodeada de floresta negra por todos os ahlados — que iremos nós fazer do barro do tempo? Se vamos à terra, dois dias bastam para rever as pessoas conhecidas, os sítios e a família; se passamos ao estrangeiro, que resultado tiraremos de quatro mil quilómetros em oito dias? E se vamos à praia? E se ficamos em casa? Depois, tudo são complicações: horários, refeições indigestas, noites mal dormidas, histórias velhas de família, cansaço de viagens de ida-e-volta, raiva de estar fechado. Ah, as férias. Quando elas acabam, ficam-nos umas lembranças desmaiadas, como de um sonho antigo. Nada aconteceu como tínhamos imaginado: choveu, veio uma dor de dentes, os museus eram muitos, as paisagens não eram tão belas como as fotografias delas, gastou-se muito dinheiro — ou não houve sequer dinheiro para gastar. E recomeça-se o trabalho em rigoroso estado de cólera, porque pior do que ter tido e não ter já, é ficar aquém do que se sonhou.

No fundo, esse sonho, vezes e vezes renovado e outras tantas frustrado, é apenas o desejo inconsciente de repetir as únicas férias maravilhosas que já tivemos: as da infância — esses infinitos meses para os quais não havia projectos, porque então não os fazíamos e porque, mesmo antes de vividos, já eram realização. O mundo estava todo por descobrir — e o mundo cabia no círculo que os olhos traçavam. Duas árvores e um charco: a Europa. Um caminho entre rochedos: a América. Ou a Ásia. Ou a África. Nadar ou navegar no rio era o mesmo que atravessar o oceano. E descobrir um ninho abandonado valia bem a caverna de Ali Babá. Por isso, hoje, as férias não podem ser repouso. Queremos, à viva força, descobrir o mundo, como se fôssemos nós os primeiros: outra coisa não significa a nossa satisfação quando obrigamos um amigo a confessar que não viu, no Louvre, aquela estátua grega que, no nosso entender, vale a viagem.

Tudo isto são ilusões. O mundo está visto e decorado. Ninguém descobrirá a Europa, e a estátua grega, afinal, é uma pobre cópia romana. Mas que importa? Aqui solenemente declaro que, este ano, as minhas férias serão, em valor de revelação e descoberta, iguais àquelas em que, com os olhos novos da infância, me aconteceu encontrar uma fonte que ninguém conhecia. E se este ano não for, será para o ano. Porque a fonte lá está.

José Saramago, in 'Deste Mundo e do Outro'
schools out summer break GIF

quarta-feira, 17 de junho de 2020

O que se Sente não se Consegue Dizer..

ingmar bergman GIF by Maudit

O que habitualmente se sofre (se sente) não se pode contar. Não é só porque isso é normalmente ridículo (porque a grande maior parte do que se pensa e sente é ridículo) e só o que é grande é que cai bem e vale portanto a pena dizer-se. É que o dizer-se altera o que se diz. O sentir é irredutível ao dizer. Só o estar sofrendo diz o sofrer. Na palavra ninguém o reconhece ou reconhece-o de outra maneira, essa maneira em que já o não reconhece o que o conta. Mas dizia eu que a generalidade do que se pensa, sente, é ridícula. São raros os momentos de «elevação». A quase totalidade do tempo passamo-la distraídos, alheados em ideias sem interesse, nascidas de coisas sem interesse, as coisas que vai havendo à nossa volta ou no nosso divagar imaginativo ou que nem sequer chega a haver porque há só a abstracção total no quedarmo-nos pregados às coisas que nem vemos nem nos despertam ideia alguma e estão ali apenas como ponto de fixação do nosso absoluto vazio interior.

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 1'

A escola não virtual...

Happy School GIFstudying high school GIFelementary school GIFthe simpsons lesson GIFtv show lol GIF by Teachers on TV Land

terça-feira, 16 de junho de 2020

OS TRABALHOS DOS NOSSO ALUNOS

Trabalhos realizados @ distância com qualidade e elegância.
Os Direitos do Homem e a ecologia, sempre importantes no dia a dia.
Parabéns alunos! Em Francês, mas muito percetível, como vês. 😉





Para os mais pequeninos...em inglês..


Texto da semana..Falta de Tempo..

Animation Time GIF by xxiyaa

Há tantas coisas em que nunca pensámos por falta de tempo! Na esperança, por exemplo. Quem vai perder cinco ou dez minutos a pensar na esperança, quando pode usá-los muito mais proveitosamente a ler um romance ou a falar ao telefone com uma amiga, a ir ao cinema ou a redigir ofícios no emprego? Pensar na esperança, que coisa imbecil! Até dá vontade de rir. Na esperança... Sempre há gente... E ela metida como areia nas pregas e nas bainhas da alma. Passam anos, passam vidas, aí vem o último dia e a última hora e o último minuto e ela então aparece a tornar inesperado aquilo por que esperávamos, a fazer o que já era amargo ainda mais amargo. A tornar mais difíceis as coisas.

Maria Judite de Carvalho, in 'Tanta Gente, Mariana'
classic film time GIF by Warner Archive

quarta-feira, 10 de junho de 2020

EM DIA DE CAMÕES, UM SONETO MUITO ATUAL

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Tomando sempre novas qualidades.
Todo o mundo é composto de mudança, Continuamente vemos novidades,
E do bem, se algum houve, as saudades.
Diferentes em tudo da esperança; Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E em mim converte em choro o doce canto.
O tempo cobre o chão de verde manto, Que já coberto foi de neve fria, E, afora este mudar-se cada dia,
Que não se muda já como soía.
Outra mudança faz de mor espanto:


ESCRITOR PORTUGUÊS EM DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES


terça-feira, 9 de junho de 2020

Texto da semana...Os Mesmos Erros..


black and white film GIF by Tech Noir

Mesmo um exame superficial da história revela que nós, seres humanos, temos uma triste tendência para cometer os mesmos erros repetidas vezes. Temos medo dos desconhecidos ou de qualquer pessoa que seja um pouco diferente de nós. Quando ficamos assustados, começamos a ser agressivos para as pessoas que nos rodeiam. Temos botões de fácil acesso que, quando carregamos neles, libertam emoções poderosas. Podemos ser manipulados até extremos de insensatez por políticos espertos. Dêem-nos o tipo de chefe certo e, tal como o mais sugestionável paciente do terapeuta pela hipnose, faremos de bom grado quase tudo o que ele quer - mesmo coisas que sabemos serem erradas.

Carl Sagan, in "O Mundo Infestado de Demónios"


Curta. Animação...


sexta-feira, 5 de junho de 2020

GESTOS ECOLÓGICOS

Segue as sugestões, em francês fácil, do Tiago, do Rúben e do Rafael para tornar o Ambiente mais saudável.

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE

Os alunos do 9º1 fizeram trabalhos de pesquisa sobre o meio ambiente, na disciplina de Francês.
Eis alguns dos trabalhos.








quinta-feira, 4 de junho de 2020

ESCOLAS DO CONCELHO DE V.N. DE FAMALICÃO

Os alunos do 9º ano, em Formação Cívica, usufruíram de sessões de orientação vocacional e escolar, no âmbito do projeto "Eu pertenço ao meu Futuro", em articulação com a psicóloga escolar, Dra. Judite Costa. E tiveram direito a uma mostra virtual concelhia para melhor conhecerem as escolhas e fazerem opções acertadas e esclarecidas.
Joga para saberes as escolas que os nossos alunos finalistas visitaram...

Informação sobre o covid19 no mundo...


Clica na imagem:

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Texto do mês..A Esperança é o Bordão da Vida...

scarlett johansson GIF by Coolidge Corner Theatre

A esperança é o bordão da vida. Há uma coisa do Padre Vieira, muito bonita, em que ele fala do Non. Terrível palavra é o non, de qualquer lado por onde se pegue, é sempre Non – isto aparece no meu filme “Non ou a vã glória de mandar”, dito por esse grande actor, o Ruy de Carvalho. A última palavra do Vieira sobre Non é: “O Non tira a esperança, que é a última coisa que a natureza deixou ao homem”. Sem esperança não se pode viver.

[A esperança e o desejo são o que nos impele a fazer, prosseguir. Mas não é supremamente difícil mantê-los vivos?]

O desejo não nos impele para existir. O desejo impele para a continuidade da espécie. O que nos impele à existência é o que diz o maia, “come para viveres”, e isso é a fome. A fome é o que nos garante a subsistência. Se não tivéssemos fome, não comíamos, não comendo, não sobrevivíamos. Se não tivéssemos o desejo, não teríamos a relação sexual e a relação sexual é que garante a continuidade da espécie. O desejo é uma coisa, a fome é outra. São os dois para a continuidade: um para a continuidade do indivíduo, o outro para a continuidade da espécie.

Manoel de Oliveira, in 'Selecções do Reader's Digest, 2005'

Desenhos animados para os mais pequenos..


POESIA EM MAIO


O mês de maio inspirou o  Eduardo, do 6º 2, que enviou este lindo poema para o concurso "Um mês, um poema", promovido pela bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas João de Barros.
Parabéns Eduardo!




POESIA EM JUNHO


Eis dois poemas criados por dois alunos do 6º ano, da professora dedicados ao mês de junho, no âmbito do Concurso "Um mês, um poema" promovido pelas Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas João de Barros. 

junho

O mês de junho chegou para
nos encher de esperança
e começa em grande festa
com o dia mundial da criança.

Junho, sexto mês do ano .
A chegada do verão
alegra – nos o coração.
Vamos juntos festejar
St. António, S. Pedro e S. João.

Junho , mês de muitas festas
arraiais e muito mais.
Foi neste mês tão lindo que cheguei
aos braços dos meus pais.

Três de junho foi o dia do meu nascimento
e à vida dos meus pais vim dar
um pouco mais de alento.

Daniel Agra – 6º2



segunda-feira, 1 de junho de 2020

Texto da semana...

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A criança portuguesa é excessivamente viva, inteligente e imaginativa. Em geral, nós outros, os Portugueses, só começamos a ser idiotas - quando chegamos à idade da razão. Em pequenos temos todos uma pontinha de génio.

Eça de Queirós



Porque muitas crianças vivem assim...ainda hoje...


Dia mundial da criança...A Cinemateca vai à casa..




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  A CINEMATECA JÚNIOR      VAI A CASA

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 O FÉLIX ACABOU DE VER O NOSSO PROGRAMA   PARA O DIA DA CRIANÇA E RECOMENDA.  
 
Anima o Félix com 2 cliques na imagem ou dá-lhe tempo. 








 

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