segunda-feira, 31 de maio de 2021

“LER COM O CORAÇÃO” EM DIA DE GRANDE EMOÇÃO

 






O Projeto “Crescer a Ler”, que envolve todos os alunos da escola EB1 de Outiz que frequentam o 1.º e 4.º anos, teve a segunda prova/concurso de compreensão leitora através de um desafio Kahoot deveras entusiasmante.

Durante o mês de maio, sob o tema “Ler com o Coração”, os alunos exploraram o livro “A minha Mãe”, de Anthony Browne, disponibilizado em suporte digital.

No dia da prova, a professora Bibliotecária e embaixatriz da leitura, Rosa Dias, levou o livro em suporte de papel e procedeu a uma leitura expressiva para relembrar as leituras efetuadas. Aproveitou ainda o ensejo para oferecer a todos os presentes um marcador de livros alusivo a este dia tão importante para os livros e a leitura.

Neste projeto, os alunos são desafiados a estimular o gosto e os hábitos de leitura, a melhorar a compreensão leitora, a desenvolver as competências sociais e o trabalho em equipa/grupo e a potenciar as suas competências digitais através da prática de várias modalidades de leitura, utilizando a ferramenta “Ainda Estou a Aprender”. As equipas reunidas e munidas de um smatphone ou um tablet responderam às questões na plataforma Kahoot, de forma atenta e interessada, depois dos 5 segundos de conferência com os colegas. A observação dos resultados era recebida com palmas e gritos de entusiamo pelas respostas corretas, que demonstraram a boa compreensão leitora da obra.

Muitos parabéns a todos os participantes e em especial aos que subiram ao pódio do jogo.

                      Aguardamos com expectativa a última fase desta iniciativa.  










quarta-feira, 26 de maio de 2021

FEIRINHA DO LIVRO NA BIBLIOTECA

 




Celebra o Dia Mundial da Criança com um livro novo!

Vem à Biblioteca e surpreende-te com a novidades!


Texto da semana Na Leitura e na Escrita Encontramo-nos Todos naquilo que Temos de Mais Humano..

 



A escrita, ou a arte, para ser mais abrangente, cumpre funções que mais nenhuma área consegue cumprir. (...) Sinto que há poucas experiências tão interessantes como quando se lê um livro e se percebe "já senti isto, mas nunca o tinha visto escrito", procurar isso, ou procurar escrever textos que façam sentir isso, é uma das minhas buscas permanentes. Trata-se de ordenar, de esquematizar, não só sentimentos como ideias que temos de uma forma vaga mas que entendemos melhor quando os vemos em palavras. Trata-se também de construir empatia: através da leitura temos oportunidade de estar na pele de outras pessoas e de sentir coisas que não fazem parte da nossa vida, mas que no momento em que lemos conseguimos perceber como é. E isso faz-nos ser mais humanos. Na leitura e na escrita encontramo-nos todos naquilo que temos de mais humano.


José Luís Peixoto, in 'Diário de Notícias (2003)'

 


terça-feira, 25 de maio de 2021

Neste links podes fazer a tradução do teu nome em várias línguas antigas e ler sobre a história da escrita

Clica nas imagens:

A História da escrita...








Blog sobre a História da escrita:












Aqui podes fazer traduções do teu nome ou de pequena frases em várias escritas-línguas-antigas

1 -Chinês









2 -Grego








3-Árabe








4-Hebraico









5-Hieróglifos










6-Cuneiforme











7-Latim








8-Fenício -vê o vídeo..


Clica na imagem para saberes mais sobre o alfabeto fenício









Clica na imagem e escreve em fenício
































9-clica aqui e vê estes fantásticos vídeos sobre escritas antigas..















Resumo dos livros ..A história da escrita e a Aventura da escrita...

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A História da escrita.Visita a exposição no corredor do tempo a partir de 31 de Maio..













sexta-feira, 21 de maio de 2021

A OPINIÃO DE UMA BOA LEITORA...

 

       Em consequência do projeto «Crianças Cáritas», fui desafiada a ler o livro «O país das Laranjas», de Rosário Alçada Araújo.

       Acho que o livro tem um ótimo desenlace além de estar muito bem escrito. Com todas as referências a momentos da personagem principal, Martha, com a família em Linz, faz-me refletir sobre como era a vida das pessoas numa zona extremamente perigosa durante a segunda guerra mundial. Na minha opinião, quando lemos um livro e realmente nos toca, nós entramos na história e assumimos o papel de um mero observador encantado com a história e foi isso que me aconteceu quando li este livro.

       Com a leitura desta obra fiquei a conhecer mais sobre este período negro da história do mundo e o papel que estas famílias portuguesas tiveram na vida das crianças austríacas. Fez-me entender as simples coisas como bordar, escrever na máquina ou até conversar com alguém eram importantes para a Martha e todas estas crianças.

       Realmente fico esperançosa em pensar que enquanto estas famílias portuguesas acolheram estas crianças elas possam ter crescido e tornarem-se grandes pessoas.




Livro oferecido à BE pela profª Sandra Rocha




CLUBE DA SOLIDARIEDADE E CIDADANIA CELEBRA CONNOSCO ESTE DIA


 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

EDUCAR COM CINEMA REGRESSA EM FORMA PLENA

 


O Cante Alentejano fez-se ouvir no Pré

            Após um longo período de interrupção, motivada pela situação pandémica, o cinema voltou aos Jardins de Infância do AEG.

A equipa da Biblioteca Escolar (BE), através do seu projeto Educar com Cinema, integrado no Plano Nacional de Cinema (PNC), preparou com cuidado este regresso: contactou as educadoras, motivando-as para a iniciativa, selecionou o filme, produziu o bilhete e definiu a atividade a desenvolver com as crianças.

Pela primeira vez, esta equipa recorreu à Plataforma de Filmes do PNC, um serviço público e gratuito para as escolas que integram o Plano Nacional de Cinema. Concebida como uma plataforma tecnológica de apoio a este projeto, articula-se com a digitalização e preservação do património cinematográfico, em particular do cinema português, e viabiliza o acesso digital das escolas aos filmes constantes da lista do PNC. 

Perante a diversidade de filmes e documentários dirigidos a todos os graus de ensino, a escolha recaiu sobre o filme “Os Dez Anõezinhos da Tia Verde Água”, de Ricardo Neto (Portugal, 1976, 7’ 14’’), retirado da série Contos Tradicionais Portugueses.

A curta de animação retrata uma esposa que não tinha gosto pela lide doméstica, situação que punha em risco o seu casamento. Graças aos conselhos da tia Verde-Água, cuja sabedoria refletia a mentalidade comunitária, e à ajuda de dez imaginários anõezinhos, a esposa recupera o gosto pelas tarefas caseiras e a vida do casal tornou-se mais harmoniosa. E, imaginem, os dez anõezinhos eram afinal os dedos das duas mãos da jovem esposa...

A professora Rosa Dias, da BE, que habitualmente dinamiza estes encontros, com a colaboração da professora Sandra Rocha, conduziu a sessão com energia e entusiasmo, envolvendo os meninos e meninas na análise do filme. Além da história, explorou com eles as personagens, as cores, o cante alentejano, que se fez ouvir ao longo do filme, e, no final da sua dupla visualização, desafiou as crianças a desenhar as suas mãos no papel e a registar nelas a imagem que mais lhes agradou. Em Outiz, os meninos batizaram as personagens de Joaquina e Manuel, nomes bem portugueses, que combinaram perfeitamente com o filme visualizado.

A equipa da BE apreciou bastante as “queridas e pequeninas mãos” e agradece toda a ajuda prestada pelas educadoras e auxiliares de ação educativa.

                                               










                          Saudações cinéfilas!

Sugestão de cinema..


 

clica aqui:

Texto da semana... Ver Claro é não Agir..





O governo do mundo começa em nós mesmos. Não são os sinceros que governam o mundo, mas também não são os insinceros. São os que fabricam em si uma sinceridade real por meios artificiais e automáticos; essa sinceridade constitui a sua força, e é ela que irradia para a sinceridade menos falsa dos outros. Saber iludir-se bem é a primeira qualidade do estadista. Só aos poetas e aos filósofos compete a visão prática do mundo, porque só a esses é dado não ter ilusões. Ver claro é não agir.

Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'


segunda-feira, 10 de maio de 2021

HÉLIA CORREIA VENCE PRÉMIO LITERÁRIO GUERRA JUNQUEIRO

 



     A escritora Hélia venceu o Prémio Literário Guerra Junqueiro, do Festival Internacional de Literatura de Freixo de Espada de Espada à Cinta. A autora reflete a influência de Guerra Junqueiro não só na sua obra poética e literária como nas suas convicções políticas

            Hélia Correia, nasceu em 1949. Licenciou-se em Filologia Românica e foi professora de Português do Ensino Secundário. Desde cedo se destacou com as primeiras obras publicadas, a poesia de “O Separar das Águas” (1981), a que se seguiu “O Número dos Vivos” (1982) e a novela “Montedemo” (1984). Apesar do seu gosto pela poesia, foi como ficcionista que a escritora afirmou o seu percurso, constituindo uma das mais consistentes revelações da novelística portuguesa da geração de 1980. Os seus contos, novelas ou romances surgem sempre, porém, impregnados do discurso poético.

             “Um Bailarino na Batalha”, “A Teia”, “A Chegada de Twainy”, “Adoecer”, “Insânia”, “Soma”, “A Casa Eterna”, “Bastardia”, “Lillias Fraser”, “Villa Celeste” e os contos de “Vinte Degraus” são alguns dos títulos da escritora, numa carreira literária de 40 anos.

            Entre outros prémios, Hélia Correia recebeu o PEN Club, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, o Grande Prémio de Romance e Novela, ambos da Associação Portuguesa de Escritores, o prémio Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa, na Póvoa de Varzim, em 2013, e o Prémio Camões.








quinta-feira, 6 de maio de 2021

Para os mais pequeninos...Mia Go..

 


Clica na imagem....






Texto da semana.. O Segredo dos Dias..

 



Quando há muito para fazer, que é sempre, o melhor é fazer como se nada houvesse para fazer e deixar tudo para o pouco tempo – que infelizmente tem de ser medido – que resta para fazê-lo.
Nos dias de maior trabalho, permita-se o maior luxo. Não depois, mas antes. Ou melhor: antes para quem sente que roubou um pecado e tem de pagá-lo e depois para quem sente que merece uma recompensa por ter trabalhado tanto.

Os seres humanos dividem-se entre os castigadores e os recompensadores. Talvez os primeiros sejam mais judeus e católicos e os segundos mais islâmicos e protestantes.
Para os castigadores o trabalho é o preço que se paga pelo prazer, pelo adiamento, pelo facto de não ter investido o tempo bastante para tentar urdir um resultado perfeito.
Para os recompensadores primeiro trabalha-se e depois celebra-se o ter trabalhado.

Só agora me ocorre, tarde na vida, que ambas as atitudes são oprimentes, tornando-nos em porquinhos-da-índia que comem conforme põem a roda que está na jaula em movimento.
É um erro equiparar o trabalho ao prazer, seja anterior ou posterior. O trabalho é sempre um sofrimento, um esforço, uma coisa que, tal como o Bartleby de Melville, se preferia não fazer.

O segredo dos dias é dividir o tempo entre aquele que nós queremos ocupar e aquele que outros querem, por interesse ou amizade, que nós ocupemos.
É sempre melhor fugir e, depois, pagar o preço de fugir, que é sempre mais barato do que o custo de ficar. Ou não.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Público (03 Jul 2014)


quarta-feira, 5 de maio de 2021

EXITOS COMEMORATIVOS DA LÍNGUA PORTUGUESA

 



 

O Dia Mundial da Língua Portuguesa, foi comemorado com várias atividades.

Adesão à iniciativa  do PNL 27 “Eu Conto” através da apresentação de podcasts com a  narração oral de lendas e contos tradicionais,  sendo o trabalho da Sara Costa, do 5º2, publicado no portal  e nas redes sociais do PNL2027. 

Os alunos do Clube de Leitura Mais comemoraram a data com a declamação de poemas em Língua Portuguesa. 

Os alunos do 6º 4 presentearam os professores com a leitura em cânone do texto “A Língua Portuguesa” retirado do blogue “lado.a.lado”.

Os alunos do 8º ano foram desafiados a falar da poesia e do ensino da poesia na escola, escrevendo textos muito inspirados e inspiradores.

Na Biblioteca, os visitantes foram desafiados a ler excertos de obras do seu espólio, que foram filmados.

Outra iniciativa foi a criação um padlet (ferramenta digital), a que o aluno Francisco Mota intitulou “Clube de Português”, onde cada aluno pode editar os seus trabalhos, acrescentar imagens, ficando assim visíveis para todos os colegas da turma, manifestando as suas preferências dando um like. 👍

 

Eis um exemplo da escrita criativa com muitos 👍:

 

                             Ler é mais que ler…

                                Cada página daquele livro, 
                                Conta uma nova história... 
                                Mais do que um livro é um amigo, 
                                Que me acompanha até à vitória. 

                                Ler, é mais do que ler
                                É aprender! 
                                Criar, inventar, escrever... 
                                Nos livros, até na lua posso viver! 

                                Então eu grito:
                                - Lê, meu amigo!
                                Vem ser perito, 
                                 E aprender comigo.                            

                                                          Matilde, 6º1

E alguns exemplos de leituras espontâneas na BE:


















“CRESCER A LER”, BELA FORMA DE APRENDER

 

 




Os alunos da escola EB1 de Outiz que frequentam o 1.º e 4.º anos estão a desenvolver o Projeto interdisciplinar "Crescer a Ler".

Os alunos são desafiados a estimular o gosto e os hábitos de leitura, a melhorar a compreensão leitora, a desenvolver as competências sociais e o trabalho em equipa/grupo e a potenciar as suas competências digitais através da prática de várias modalidades de leitura, utilizando a ferramenta "Ainda Estou a Aprender".

Durante o mês de abril, sob o tema "Em abril, leituras mil" – os alunos exploraram o livro “Lengalengas”, de Luísa Ducla Soares, que culminou com uma prova/concurso de Leitura Expressiva com muito sucesso.

Como só havia um livro em suporte de papel, a leitura foi realizada em vários suportes.

Os alunos empenharam-se e cada elemento do grupo, escolhido através de sorteio, leu as três lengalengas pré-definidas com muita expressividade.

Para recordar este dia, a professora bibliotecária, que também é embaixatriz da leitura e fez parte do júri, ofereceu todos os presentes um marcador de livros com uma lengalenga nova: "Bom leitor que bem que lê as letrinhas de A a Z."   

Esperamos com expectativa as fases seguintes desta iniciativa.