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terça-feira, 3 de junho de 2025

TRANSIÇÃO COM EMOÇÃO




No âmbito do programa de transição para o 1º ciclo, promovido pela psicóloga Judite Costa, do SPO, em articulação com a terapeuta da fala, Anabela Alvarenga, e outras estruturas do Agrupamento, os alunos do Pré-Escolar do Jardim de Infância de Gondifelos, acompanhados pelos seus Encarregados de Educação, visitaram as instalações da escola-sede e vivenciaram experiências novas com os colegas do 1º ano.




 Na Biblioteca, usufruíram de uma breve formação de utilizadores e tiveram a oportunidade de conhecer a escritora Sandra Azevedo, que apresentou o seu livro: “A Viagem da Pedrinha Verde”, de forma interativa e sensorial, acolhida com muito interesse e entusiasmo




A sessão de autógrafos e a sessão fotográfica, bem como a oferta de um marcador de livros e uma pulseira com uma pedrinha verde encerraram este encontro.




visita à escola-sede foi extremamente positiva, na medida em que contribuiu para a promoção da confiança dos alunos, permitindo que cada criança se possa adaptar mais facilmente à nova situação e conhecer os agentes educativos/adultos que a vão apoiar no próximo ano letivo.




sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

HISTÓRIA COM CHEIRINHO A PÃO




A promoção da leitura assume-se como estratégia central da Biblioteca Escolar, através de ações formais e não formais inscritas no seu plano de atividades. 

Por conseguinte, os alunos do Pré-Escolar e do Primeiro Ciclo, durante os dias 10 e 11 deste mês de fevereiro, tiveram a oportunidade de conhecer uma novidade literária intitulada “Padaria”, bem como a sua autoria e ilustradora, Isabel Pinto, que lhes contou a história, de forma dramatizada, com muita emoção, dando ênfase à utilização das mãos.


Ao longo da história, os alunos foram levados a compreender uma parte do ciclo do pão, do sistema digestivo, do trabalho do padeiro, bem como de outras profissões e profissionais.

Os alunos estiveram muito atentos, colaboraram nas dinâmicas da história e colocaram questões à escritora, que prontamente os esclareceu.

No final da história, houve sessão de autógrafos e dedicatórias.


Os alunos do 1º Out desenharam a parte da história que mais gostaram e partilharam com os colegas e a Biblioteca.






segunda-feira, 15 de novembro de 2021

CELEBRANDO O CENTENÁRIO DE JOSÉ SARAMAGO

 


José Saramago nasceu em Azinhaga, uma pequena povoação do Ribatejo em 16 de novembro de 1922. Filho de José de Sousa e Maria da Piedade, José de Sousa teria sido também o seu nome, se o funcionário do Registo Civil, por sua própria iniciativa, não lhe tivesse acrescentado a alcunha por que a família de seu pai era conhecida na aldeia: Saramago. (saramago é uma planta herbácea espontânea, cujas folhas, naqueles tempos, em épocas de carência, serviam como alimento na cozinha dos pobres).

   Em 1924, a família mudou-se para Lisboa.  Embora as condições em que viviam tivessem melhorado um pouco com a mudança, nunca viriam a conhecer verdadeiro desafogo económico. Só aos 13 ou 14 anos passou a viver numa casa (pequeníssima) só para a família: até aí sempre tinham habitado em partes de casa, com outras famílias. Durante todo este tempo, e até à maioridade, foram muitos, e frequentemente prolongados, os períodos em que viveu na aldeia com os seus avós maternos, Jerónimo Melrinho e Josefa Caixinha.


Avós de José Saramago

    Foi bom aluno na escola primária. Transitou depois para o liceu, onde teve notas excelentes. Frequentou apenas dois anos pois, por falta de meios, os pais não poderiam continuar a mantê-lo no liceu. A única alternativa seria entrar para uma escola de ensino profissional, e assim foi: durante cinco anos aprendeu o ofício de serralheiro mecânico. O plano de estudos da escola, embora obviamente orientado para formações profissionais técnicas, incluía, além do Francês, uma disciplina de Literatura. Como não tinha livros em casa, foram os livros escolares de Português que lhe abriram as portas para a fruição literária. Terminado o curso, trabalhou durante cerca de dois anos como serralheiro mecânico. Também por essa altura tinha começado a frequentar, nos períodos noturnos de funcionamento, uma biblioteca pública de Lisboa. E foi aí que o seu gosto pela leitura se desenvolveu e apurou.

      Casou em 1944 com Ilda Reis e passou a trabalhar como empregado administrativo. Em 1947, ano do nascimento da única filha, Violante, publicou o primeiro livro, um romance que intitulou A Viúva, mas que por conveniências editoriais viria a sair com o nome de Terra do Pecado. Escreveu ainda outro romance, Clarabóia e principiou um outro, que não passou das primeiras páginas. Entretanto abandonou o projeto de escrita, tendo ficado ausente do mundo literário português durante dezanove anos.

Com Ilda Reis e a filha, Violante

    Por motivos políticos ficou desempregado em 1949, mas, graças à boa vontade de um antigo professor, encontrou ocupação na empresa metalúrgica de que ele era administrador. No final dos anos 50, passou a trabalhar numa editora, Estúdios Cor, como responsável pela produção, regressando, embora não como autor, ao mundo das letras. Essa nova atividade permitiu-lhe conhecer e criar relações de amizade com alguns dos mais importantes escritores portugueses de então. Para melhorar o orçamento familiar, mas também por gosto, começou a dedicar uma parte do tempo livre a trabalhos de tradução e à de crítico literário.

   Em 1966, publica Os Poemas Possíveis, uma coletânea poética que marcou o seu regresso à literatura. A esse livro seguiu-se, em 1970, outra coletânea de poemas, Provavelmente Alegria, e em 1971 e 1973 respetivamente, sob os títulos Deste Mundo e do Outro e A Bagagem do Viajante, duas recolhas de crónicas publicadas na imprensa, que a crítica tem considerado essenciais à completa compreensão do seu trabalho posterior.

    Deixou a editora no final de 1971 e  durante os dois anos seguintes, trabalhou no vespertino Diário de Lisboa como coordenador de um suplemento cultural e como editorialista. Publicados em 1974 sob o título As Opiniões que o DL teve, estes textos  representam uma “leitura” bastante precisa dos últimos tempos da ditadura que viria a ser derrubada em abril daquele ano. Em abril de 1975 passou a exercer as funções de diretor-adjunto do matutino Diário de Notícias, cargo que desempenhou até novembro desse ano e de que foi demitido na sequência das mudanças ocasionadas pelo golpe político-militar de 25 daquele mês. Dois livros assinalam esta época: O Ano de 1993, um poema longo publicado em 1975, que alguns críticos consideram já anunciador das obras de ficção que dois anos depois se iniciariam com o romance Manual de Pintura e Caligrafia, e, sob o título Os Apontamentos, os artigos de teor político que publicou no jornal de que havia sido diretor.

    No princípio de 1976 instalou-se por algumas semanas em Lavre, uma povoação rural no Alentejo. Foi esse período de estudo, observação e registo de informações que veio a dar origem, em 1980, ao romance Levantado do Chão, em que nasce o modo de narrar que caracteriza a sua ficção novelesca. Entretanto, em 1978, havia publicado uma coletânea de contos, Objecto Quase, em 1979 a peça de teatro A Noite, a que se seguiu, poucos meses antes da publicação de Levantado do Chão, nova obra teatral, Que Farei com este Livro?.

  Com exceção de uma outra peça de teatro, intitulada A Segunda Vida de Francisco de Assis e publicada em 1987, a década de 80 foi inteiramente dedicada ao romance: Memorial do Convento, 1982, O Ano da Morte de Ricardo Reis, 1984, A Jangada de Pedra, 1986, História do Cerco de Lisboa, 1989.

  Em 1986 conheceu a jornalista espanhola Pilar del Río com quem casou em 1988. Por questões políticas, em fevereiro de 1993 mudou-se  para a ilha de Lanzarote, no arquipélago de Canárias. No princípio desse ano publicou a peça In Nomine Dei, ainda escrita em Lisboa e iniciou a escrita de um diário, Cadernos de Lanzarote. Em 1995, ano em que lhe foi atribuído o Prémio Camões, publicou o romance Ensaio sobre a Cegueira e, em 1997, Todos os Nomes e  O Conto da Ilha Desconhecida. Em 1998  recebe  o Prémio Nobel de Literatura.




    Desde 1998, publicou Folhas Políticas (1976-1998) (1999), A Caverna (2000), A Maior Flor do Mundo (2001), O Homem Duplicado (2002), Ensaio sobre a Lucidez (2004), Don Giovanni ou o Dissoluto Absolvido (2005), As Intermitências da Morte (2005) e As Pequenas Memórias (2006) e em 2008,  A Viagem do Elefante  e ainda Caim e O Caderno II, publicados em 2009.

  Em 2007 foi criada uma Fundação com o seu nome, a qual assume, entre os seus objetivos principais, a defesa e a divulgação da literatura contemporânea e a defesa e a exigência de cumprimento da Carta dos Direitos Humanos. Em Julho de 2008 foi assinado um protocolo de cedência da Casa dos Bicos para sede da Fundação José Saramago.



  Postumamente, foram publicados Claraboia (concluído em 1953 e publicado em 2011) e Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas (2014), romance incompleto que José Saramago estava a escrever em 2010, ano do seu falecimento.


CELEBRANDO JOSÉ SARAMAGO ... COM UM FILME ANIMADO

 


Visualiza o filme do Livro que estudas nas aulas ...


quinta-feira, 23 de setembro de 2021

JACINTO LUCAS PIRES VENCE PRÉMIO JOHN DOS PASSOS

 



O mais recente romance de Jacinto Lucas Pires, o livro “Oração a que Faltam Joelhos”, publicado pela Porto Editora em 2020, foi distinguido com o Prémio John dos Passos. A quinta edição deste prémio teve a concurso 45 obras de prosa de ficção, romance ou antologia de contos.

O Prémio John dos Passos, no valor de 7.500 euros, visa distinguir obras publicadas no biénio anterior e prestar homenagem ao autor americano John dos Passos, descendente de emigrantes portugueses.

Editado em setembro do ano passado,  “Oração a que Faltam Joelhos” é um romance que  “apresenta as reflexões interiores de Kate Souza – uma filha de emigrantes portugueses nos EUA –, os seus anseios e preces”.

Jacinto de Almeida Garrett Lucas Pires é um escritor português, nascido no Porto, a 14 de julho de 1974, filho de Francisco Lucas Pires e de Maria Teresa Bahia de Almeida Garrett.

Licenciado em Direito, foi cronista do diário A Capital e tem uma vasta obra publicada, desde romances, contos e peças de teatro.

Foi já galardoado com o Prémio Europa - David Mourão-Ferreira, em 2008, Prémio José Carlos Belchior, em 2011 e o Grande Prémio da Literatura dst, em 2013.








segunda-feira, 10 de maio de 2021

HÉLIA CORREIA VENCE PRÉMIO LITERÁRIO GUERRA JUNQUEIRO

 



     A escritora Hélia venceu o Prémio Literário Guerra Junqueiro, do Festival Internacional de Literatura de Freixo de Espada de Espada à Cinta. A autora reflete a influência de Guerra Junqueiro não só na sua obra poética e literária como nas suas convicções políticas

            Hélia Correia, nasceu em 1949. Licenciou-se em Filologia Românica e foi professora de Português do Ensino Secundário. Desde cedo se destacou com as primeiras obras publicadas, a poesia de “O Separar das Águas” (1981), a que se seguiu “O Número dos Vivos” (1982) e a novela “Montedemo” (1984). Apesar do seu gosto pela poesia, foi como ficcionista que a escritora afirmou o seu percurso, constituindo uma das mais consistentes revelações da novelística portuguesa da geração de 1980. Os seus contos, novelas ou romances surgem sempre, porém, impregnados do discurso poético.

             “Um Bailarino na Batalha”, “A Teia”, “A Chegada de Twainy”, “Adoecer”, “Insânia”, “Soma”, “A Casa Eterna”, “Bastardia”, “Lillias Fraser”, “Villa Celeste” e os contos de “Vinte Degraus” são alguns dos títulos da escritora, numa carreira literária de 40 anos.

            Entre outros prémios, Hélia Correia recebeu o PEN Club, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, o Grande Prémio de Romance e Novela, ambos da Associação Portuguesa de Escritores, o prémio Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa, na Póvoa de Varzim, em 2013, e o Prémio Camões.








sexta-feira, 23 de abril de 2021

E PORQUE HOJE É DIA DO AUTOR PORTUGUÊS...

...  eis o Rafael Fonseca, autor de dois contos de Natal premiados pela Biblioteca Escolar José Gustavo do AE João de Barros, em Corroios.




Quem bem lê, bem escreve!


segunda-feira, 8 de março de 2021

Maria Teresa Horta vence prémio literário Casino da Póvoa 2021

 



Maria Teresa Horta nasceu em 1937, em Lisboa, cidade onde frequentou a Faculdade de Letras. É  uma das mais importantes escritoras portuguesas do século XX. Com uma obra extensa que vai desde a poesia à crónica, é mais conhecida como poeta e ativista dos direitos das mulheres. É autora da obra “Novas Cartas Portuguesas”, conjuntamente com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa. 

Estreou-se na poesia em 1960. A sua obra poética, publicada até 2006,  é constituída por dezoito títulos e está coligida em “Poesia Reunida” (Dom Quixote, 2009. 

            Foi com  “Estranhezas” que a escritora venceu o prémio literário Casino da Póvoa 2021, do encontro anual de escritores de expressão ibérica “Correntes d’Escritas”. Esta obra é uma exaltação da paixão, da beleza, do real concreto e efémero, eternizado pela deslocação da esfera do tempo para o espaço de escrita.




quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Comemorar Saramago






No passado dia 8 de outubro comemorou-se o vigésimo aniversário da atribuição do Prémio Nobel ao escritor José Saramago.

A nossa escola não podia ficar indiferente e durante o dia os alunos do Agrupamento fizeram ecoar as palavras de Saramago, lendo, apreendendo, ouvindo e saboreando excertos de várias obras, nomeadamente “A Maior Flor do Mundo”, “A Jangada de Pedra” e “As Pequenas Memórias”. Na Biblioteca criou-se também um espaço de exposição dedicado ao Nobel com alguns livros do autor.

O deputado da Assembleia da República, Jorge Paulo Oliveira, o presidente da União de Juntas de Freguesias de Gondifelos, Outiz e Cavalões e a Presidente da Associação de Pais, de visita ao Agrupamento, assistiram e elogiaram a iniciativa promovida pela Biblioteca Escolar, sob proposta do professor Serafim Faria.

Esta iniciativa singela envolveu todos e a todos deixou certamente vontade de explorar mais as  leituras escutadas.



A Equipa da BE