O teu espaço de aprendizagem e leituras onde encontras tudo o que procuras
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
Homenagem....prémio Leya 2018
Memórias de um outro tempo...Morreu Gérald Bloncourt, o fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa em França nos anos 60 e 70, nomeadamente nos bairros de lata, morreu esta segunda-feira, aos 92 anos.
Clica nos links:
1 -https://www.jn.pt/artes/interior/morreu-o-fotografo-que-imortalizou-a-emigracao-portuguesa-em-franca-10104883.html
2-http://www.histoire-immigration.fr/musee-numerique/expositions-temporaires/pour-une-vie-meilleure-photographies-de-gerald-bloncourt
3 -http://www.histoire-immigration.fr/sites/default/files/atoms/video/bloncourt_portugais_1080p.mp4
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
sexta-feira, 19 de outubro de 2018
A Lamentação é Completamente Inútil...
Não há dúvida de que é inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante o mundo. Resta saber se não é igualmente inútil e prejudicial lamentarmo-nos perante nós próprios. Evidentemente. De facto, ninguém se lamentará perante si próprio, a fim de se incitar à piedade, o que nada significaria, dado que a piedade é, por definição, o voluptuoso encontro de dois espíritos. Para quê, então? Não para obter favores, porque o único favor que um espírito pode fazer a si próprio é conceder-se indulgência, e toda a gente percebe quanto é prejudicial que a vontade seja indulgente para com a sua própria e lamentável fraqueza.
Resta a hipótese de o fazermos para extrair verdades do nosso coração amolecido pela ternura. Mas a experiência ensina que as verdades surgem apenas em virtude de uma pacata e severa busca, que surpreende a consciência numa atitude inesperada e a vê, como de um filme que parasse de repente, estupefata, mas não emocionada.
Basta, portanto.
Cesare Pavese, in "O Ofício de Viver"
Resta a hipótese de o fazermos para extrair verdades do nosso coração amolecido pela ternura. Mas a experiência ensina que as verdades surgem apenas em virtude de uma pacata e severa busca, que surpreende a consciência numa atitude inesperada e a vê, como de um filme que parasse de repente, estupefata, mas não emocionada.
Basta, portanto.
Cesare Pavese, in "O Ofício de Viver"
Estreia a 26 de Outubro uma série de época na RTP 1 - "3 Mulheres”
"3 Mulheres” é uma
série de ficção que, a partir das biografias e da intervenção cultural e cívica
da poetisa Natália Correia, da editora Snu Abecassis e da jornalista Vera Lagoa
(pseudónimo de Maria Armanda Falcão), recorda os últimos anos do Estado Novo
entre 1961 e 1973, do início da Guerra colonial à véspera da Revolução de
Abril. A ação e os percursos cruzados de mulheres como Snu, Natália e Maria
Armanda, são um exemplo de coragem e compromisso com os tempos futuros.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
«Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes?» está de regresso....
Qual foi o livro que mais gostaste de ler até hoje? Já tentaste convencer os teus colegas a lê-lo? Uma iniciativa da VISÃO Júnior e da Rede de Bibliotecas Escolares vai permitir-te fazê-lo de forma divertida!
Miúdos a Votos: quais os livros mais fixes» desenrola-se durante todo o ano letivo (ver calendário) e qualquer escola, pública ou privada, com turmas entre o 1.º e 12.º ano, pode concorrer. Este é o primeiro ano em que a iniciativa é aberta ao secundário. O regulamento pode ser consultado aqui ou descarregado em pdf.
A primeira tarefa que te será pedida é que apresentes a candidatura do livro que mais gostaste de ler até hoje, preenchendo o formulário que está em http://bit.ly/2oZ2cuu.
Texto do mês..
Não é o trabalho, mas o saber trabalhar, que é o segredo do
êxito no trabalho. Saber trabalhar quer dizer: não fazer um esforço inútil,
persistir no esforço até ao fim, e saber reconstruir uma orientação quando se
verificou que ela era, ou se tornou, errada.
Fernando Pessoa
Frase do mês...

Em Portugal, as pessoas são imbecis ou por
vocação, ou por coacção, ou por devoção.
Miguel Torga
in Diário (1946)
quarta-feira, 10 de outubro de 2018
Comemorar Saramago
No passado dia
8 de outubro comemorou-se o vigésimo aniversário da atribuição do Prémio Nobel
ao escritor José Saramago.
A nossa escola
não podia ficar indiferente e durante o dia os alunos do Agrupamento fizeram
ecoar as palavras de Saramago, lendo, apreendendo, ouvindo e saboreando
excertos de várias obras, nomeadamente “A Maior Flor do Mundo”, “A Jangada de
Pedra” e “As Pequenas Memórias”. Na Biblioteca criou-se também um espaço de
exposição dedicado ao Nobel com alguns livros do autor.
O deputado da
Assembleia da República, Jorge Paulo Oliveira, o presidente da União de Juntas
de Freguesias de Gondifelos, Outiz e Cavalões e a Presidente da Associação de
Pais, de visita ao Agrupamento, assistiram e elogiaram a iniciativa promovida
pela Biblioteca Escolar, sob proposta do professor Serafim Faria.
Esta
iniciativa singela envolveu todos e a todos deixou certamente vontade de explorar
mais as leituras escutadas.
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Vencedor do mês de Setembro..
Poesia da semana....Dois Meninos......

Meu menino canta, canta
Uma canção que é ele só que entende
E que o faz sorrir.
Meu menino tem nos olhos os mistérios
Dum mundo que ele vê e que eu não vejo
Mas de que tenho saudades infinitas.
As cinco pedrinhas são mundos na mão.
Formigas que passam,
Se brinca no chão,
São seres irreais...
Meu menino d'olhos verdes como as águas
Não sabe falar,
Mas sabe fazer arabescos de sons
Que têm poesia.
Meu menino ama os cães,
Os gatos, as aves e os galos,
(São Francisco de Assis
Em menino pequeno)
E fica horas sem fim,
Enlevado, a olhá-los.
E ao vê-lo brincar, no chão sentadinho,
Eu tenho saudades, saudades, saudades
Dum outro menino...
Francisco Bugalho, in "Canções de Entre Céu e Terra"
Uma canção que é ele só que entende
E que o faz sorrir.
Meu menino tem nos olhos os mistérios
Dum mundo que ele vê e que eu não vejo
Mas de que tenho saudades infinitas.
As cinco pedrinhas são mundos na mão.
Formigas que passam,
Se brinca no chão,
São seres irreais...
Meu menino d'olhos verdes como as águas
Não sabe falar,
Mas sabe fazer arabescos de sons
Que têm poesia.
Meu menino ama os cães,
Os gatos, as aves e os galos,
(São Francisco de Assis
Em menino pequeno)
E fica horas sem fim,
Enlevado, a olhá-los.
E ao vê-lo brincar, no chão sentadinho,
Eu tenho saudades, saudades, saudades
Dum outro menino...
Francisco Bugalho, in "Canções de Entre Céu e Terra"
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