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segunda-feira, 21 de julho de 2025
segunda-feira, 9 de junho de 2025
Morreu Sebastião Salgado, um génio da fotografia do séc XX e XXI
E eis que mais um ano letivo chega ao fim.Boas férias e não se esqueçam de estudar um pouco ..
Seja como for, os dias de férias ganham de repente um valor que os outros não tiveram. São dias totalmente disponíveis, à mercê da imaginação e das posses de cada qual. O tempo desligou-se da mecânica do relógio, é uma dimensão não delimitada, informe, um pedaço de barro diante das mãos que o vão modelar.
As férias são também uma obra de criação. Não espanta, portanto, que no limiar delas um súbito temor nos intimide. Aquele intervalo entre duas representações, aquela clareira rodeada de floresta negra por todos os ahlados — que iremos nós fazer do barro do tempo? Se vamos à terra, dois dias bastam para rever as pessoas conhecidas, os sítios e a família; se passamos ao estrangeiro, que resultado tiraremos de quatro mil quilómetros em oito dias? E se vamos à praia? E se ficamos em casa? Depois, tudo são complicações: horários, refeições indigestas, noites mal dormidas, histórias velhas de família, cansaço de viagens de ida-e-volta, raiva de estar fechado. Ah, as férias. Quando elas acabam, ficam-nos umas lembranças desmaiadas, como de um sonho antigo. Nada aconteceu como tínhamos imaginado: choveu, veio uma dor de dentes, os museus eram muitos, as paisagens não eram tão belas como as fotografias delas, gastou-se muito dinheiro — ou não houve sequer dinheiro para gastar. E recomeça-se o trabalho em rigoroso estado de cólera, porque pior do que ter tido e não ter já, é ficar aquém do que se sonhou.
No fundo, esse sonho, vezes e vezes renovado e outras tantas frustrado, é apenas o desejo inconsciente de repetir as únicas férias maravilhosas que já tivemos: as da infância — esses infinitos meses para os quais não havia projectos, porque então não os fazíamos e porque, mesmo antes de vividos, já eram realização. O mundo estava todo por descobrir — e o mundo cabia no círculo que os olhos traçavam. Duas árvores e um charco: a Europa. Um caminho entre rochedos: a América. Ou a Ásia. Ou a África. Nadar ou navegar no rio era o mesmo que atravessar o oceano. E descobrir um ninho abandonado valia bem a caverna de Ali Babá. Por isso, hoje, as férias não podem ser repouso. Queremos, à viva força, descobrir o mundo, como se fôssemos nós os primeiros: outra coisa não significa a nossa satisfação quando obrigamos um amigo a confessar que não viu, no Louvre, aquela estátua grega que, no nosso entender, vale a viagem.
Tudo isto são ilusões. O mundo está visto e decorado. Ninguém descobrirá a Europa, e a estátua grega, afinal, é uma pobre cópia romana. Mas que importa? Aqui solenemente declaro que, este ano, as minhas férias serão, em valor de revelação e descoberta, iguais àquelas em que, com os olhos novos da infância, me aconteceu encontrar uma fonte que ninguém conhecia. E se este ano não for, será para o ano. Porque a fonte lá está.
José Saramago, in 'Deste Mundo e do Outro'
terça-feira, 3 de junho de 2025
AEG ... EM GRANDE!
O Agrupamento de Escolas de Gondifelos abraçou o desafio lançado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, a propósito da Comemoração do Bicentenário de Camilo Castelo Branco, com o Concurso “Revisitar Camilo Castelo Branco – 200 anos depois – De Famalicão para o Mundo”, tendo o nosso Agrupamento, orgulhosamente, no dia 1 de junho estado presente na entrega dos seguintes prémios/menções honrosas:
1.ºescalão–expressão plástica–Ilustração:
Individual: “Neymar” - Santiago Lopes Campos, 2.ºano;
2.º escalão – expressão plástica –
Ilustração / banda desenhada
Individual: “Dudu”- Eduardo Rodrigues Filho, 4.º O;
3.º escalão – produção escrita –
narrativa
Coletivo: “Valentim de Almeida” - Turma 9.º 1;
3.º escalão – expressão
plástica – Ilustração / banda desenhada
Coletivo: “Os Patos” - Beatriz Enes, Gabriel Sencadas, Lara Ferreira e Rodrigo
Silva, 8.º1;
Ainda, como menção honrosa,
por escalão e modalidades, foram atribuídos:
1.º escalão – expressão plástica – Ilustração:
Individual: “Panda Macio”- Rodrigo Leonel Santos, 2.º ano
2.º escalão – expressão plástica –
Ilustração / banda desenhada
Individual: “Liliana” - Bárbara
Rodrigues – 4.º O;
3.º escalão – produção escrita – narrativa
Coletivo: “CBO3” - Simão Faria, Miguel Ribeiro, Martim Silva, William
Ribeiro e
Guilherme Carvalho, 8º3;
3.º escalão – expressão plástica –
Ilustração / banda desenhada
Coletivo: “Revolver” – Ângela Costa, Júlia Dórea e Sofia Costa, 8.º ano2.
Os bons leitores, na nossa "Escola a Ler Mais e Melhor”, revelam-se bons escritores e bons ilustradores.
Muitos parabéns aos alunos e aos professores
envolvidos pela dedicação e empenho nesta comemoração camiliana, cujos trabalhos se encontram em exposição na Casa de Camilo, até ao dia 30 deste mês de junho.
TRANSIÇÃO COM EMOÇÃO
No âmbito do programa de transição para o 1º ciclo, promovido pela psicóloga Judite Costa, do SPO, em articulação com a terapeuta da fala, Anabela Alvarenga, e outras estruturas do Agrupamento, os alunos do Pré-Escolar do Jardim de Infância de Gondifelos, acompanhados pelos seus Encarregados de Educação, visitaram as instalações da escola-sede e vivenciaram experiências novas com os colegas do 1º ano.
Na Biblioteca, usufruíram de uma breve formação de utilizadores e tiveram a oportunidade de conhecer a escritora Sandra Azevedo, que apresentou o seu livro: “A Viagem da Pedrinha Verde”, de forma interativa e sensorial, acolhida com muito interesse e entusiasmo.
A sessão de autógrafos e a sessão fotográfica, bem como
a oferta de um marcador de livros e uma pulseira com uma pedrinha verde
encerraram este encontro.
A visita à escola-sede foi extremamente
positiva, na medida em que contribuiu para a promoção da confiança dos
alunos, permitindo que cada criança se possa adaptar mais facilmente à nova
situação e conhecer os agentes educativos/adultos que a vão apoiar no próximo
ano letivo.
ESTE MÊS SUGERIMOS...
segunda-feira, 2 de junho de 2025
O fim do ano letivo está aí..
Texto da semana: Todos Pensam de Forma Diferente, e Muitas Vezes Efémera.
Se alguém se sentisse tocado por esta verdade fundamental, nunca mais entraria em disputas e passaria a considerar, quer as representações que os outros possam fazer das coisas, quer a sua, como meros fenómenos. Porque de facto verificamos quase todos os dias que aquilo que um indivíduo consegue pensar com toda a facilidade pode ser impossível de pensar para um outro. E não apenas em relação a questões que tivessem uma qualquer influência no bem estar ou no sofrimento das pessoas, mas também a propósito de assuntos que nos são totalmente indiferentes.
Johann Wolfgang von Goethe, in 'Máximas e Reflexões'
Porque nunca sabemos o dia de amanhã.
quinta-feira, 22 de maio de 2025
quarta-feira, 14 de maio de 2025
Eleições...
(...) Depois de qualquer eleição a sensação dos políticos - quer tenham perdido quer tenham ganho - é a de que o povo mais profundo acaba de entrar todo num comboio, dirigindo-se, compactamente, para uma terra distante. Esse povo voltará apenas, no mesmo comboio, nas semanas que antecedem a eleição seguinte.
Esse intervalo temporal é indispensável para que o político tenha tempo para transformar, delicadamente, o ódio ou a indiferença em nova paixão genuína.
Gonçalo M. Tavares, in 'O Senhor Kraus'
Textos da semana...
Vergílio Ferreira
segunda-feira, 5 de maio de 2025
Dia mundial da língua portuguesa - 5 de maio.
Língua Portuguesa
sexta-feira, 2 de maio de 2025
A PENSAR NO DIA DA MÃE...
A MÃE
Dá conselho, dá carinho
dá amor e atenção
cura o dói-dói com um beijinho
e recebe um chi-coração
Perdoa com paciência
toda e qualquer traquinice
nunca prima pela ausência
durante toda a meninice
Acompanha com desvelo
o crescimento do filho
e desenrola o novelo
mesmo quando surge sarilho
"Filhos criados trabalhos dobrados"
diz o povo e sabe bem
passam horas acordados
os sentidos de uma mãe
É tudo paz e bonança
tudo é ternura e sorriso
para toda e qualquer criança
o colo da mãe é o paraíso.
Rosa Dias
O LIVRO DO MÊS DE MAIO
A aranha Leopoldina tornou-se uma "influencer" e uma criadora de tendências!
Lê e aprecia as ideias e a poesia!
PROGRAMA DE TRANSIÇÃO PARA O 2º CICLO NA BE
No âmbito do programa de transição para o 2º ciclo, promovido pelo SPO, em articulação com várias estruturas do Agrupamento, os alunos do 4º ano da Escola de Outiz e os alunos do 3º ano de Cavalões, visitaram a Biblioteca, usufruíram de uma breve formação de utilizadores, participaram numa sessão de leitura e deixaram as suas impressões sobre a Biblioteca, o seu espólio e as suas múltiplas valências em pequenos cartões preparados pelos alunos do 3º Ciclo.
AULA PRÁTICA DE YOGA NA BE
quarta-feira, 30 de abril de 2025
3ª edição do Torneio de Oratória 2025 TORNEIO DE ORATÓRIA
Frases sobre a educação
Toda a educação assenta nestes dois princípios: primeiro repelir o assalto fogoso das crianças ignorantes à verdade e depois iniciar as crianças humilhadas na mentira, de modo insensível e progressivo.
Montesquieu
A educação de um povo pode ser julgada, antes de mais nada, pelo comportamento que ele mostra na rua. Onde encontrares falta de educação nas ruas, encontrarás o mesmo nas casas.
Edmond Amicis
Não pensem que um ser humano possa ser muito diferente de outro. A verdade é que fica com vantagem quem tiver sido formado na escola mais rude.
Tucídedes
Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem.
Karl Kraus
quinta-feira, 24 de abril de 2025
AS 1ª ELEIÇÕES LIVRES 25 DE ABRIL DE 1975
quarta-feira, 2 de abril de 2025
Sugestão de cinema:DIAMANTE BRUTO (2024) - Trailer
Sinopse:
Liane (Malou Khebizi) tem 19 anos e um grande
sonho: entrar num "reality show" que a lance para a fama.
Muito ativa nas redes sociais, é contactada para participar num programa da
moda. A mãe opõe-se veementemente, mas ela insiste que tem de seguir a sua
vocação e faz o casting. Essa decisão vai trazer implicações enormes à sua
vida.
Texto da semana:O Cinismo dos Valores
Miguel Torga, in "Diário (1942)"
terça-feira, 1 de abril de 2025
POISSON D'AVRIL
“Poisson d’Avril” é uma brincadeira francesa
que surgiu no século XV e que consiste em pendurar um peixe de papel nas costas
da pessoa que se vai enganar.
Quando a
pessoa gozada descobre, o autor da
brincadeira diz “poisson d’avril!”.
Os alunos do
7º3, em sala de aula, coloriram o seu “poisson” para melhor compreenderem esta
tradição da cultura francesa.