Há precisamente 100 anos, estava o país a enterrar os últimos mortos de uma das piores pandemias de que há memória. A pneumónica de 1918 terá feito em todo o mundo mais de 100 milhões de vítimas.
Em Portugal, os estudos mais recentes apontam para um total de mortes superior a 130 mil, incluindo os pastorinhos de Fátima - os irmãos Jacinta e Francisco - ou o pintor Amadeo de Souza Cardoso.
O vírus entrou em força na reta final da I Guerra Mundial. Atingiu Portugal a partir do Alentejo, numa altura em que o país vivia uma profunda crise económica, social e política.
Os avanços médicos eram ainda muito pequenos para enfrentar um desafio destas dimensões.
Um século depois, regressamos às memórias daquela que ficou para sempre conhecida como a gripe espanhola.
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