quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

A ler .....Antigamente, ser filho significava agradecer aos pais a vida que lhe tinham dado. Hoje, vemos adolescentes a dizer aos pais, ou pior, à mãe




"Antigamente, ser filho significava agradecer aos pais a vida que lhe tinham dado. Hoje, vemos adolescentes a dizer aos pais, ou pior, à mãe: ‘Aguenta-me. Eu não pedi para nascer". A entrevista com Javier Urra, psicólogo e autor de O Pequeno Ditador Cresceu

https://visao.pt/atualidade/sociedade/2016-02-12-filhos-ditadores-foste-tu-que-me-pariste-agora-aguenta-me/

Homem, de sorriso simpático, sentado à nossa frente num hotel da baixa lisboeta, é dono de um currículo que (quase) dispensa apresentações: doutorado em Psicologia e Ciências da Saúde, foi o primeiro provedor de Menores em Espanha e o primeiro presidente da Rede Europeia de Provedores de Menores. Em 2006, Javier Urra lançou O Pequeno Ditador. O livro foi um êxito de vendas: 200 mil exemplares entre Espanha, Portugal e Argentina. No entretanto, fundou um centro (RecUrra), a poucos quilómetros de Madrid, onde recebe pais e filhos em conflito. Dez anos e vários livros depois, volta para apresentar O Pequeno Ditador Cresceu. E sublinhar a ideia de que a tirania dos filhos se combate aqui e agora e que de nada vale enfiar a cabeça na areia. “Dê-se-lhes”, salienta o espanhol, “critério, coerência, capacidade de amar, de sancionar, de dizer ‘aqui e agora não’. De dar o exemplo: ‘Se eu não faço, tu também não.’ Se a criança não encontra coerência, sente-se a vaguear e fica perdida. Já não sabe onde está”.

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