A
escritora Hélia venceu o Prémio Literário Guerra Junqueiro, do Festival
Internacional de Literatura de Freixo de Espada de Espada à Cinta. A autora
reflete a influência de Guerra Junqueiro não só na sua obra poética e literária
como nas suas convicções políticas
Hélia
Correia, nasceu em 1949. Licenciou-se em Filologia Românica e foi professora de
Português do Ensino Secundário. Desde cedo se destacou com as primeiras obras
publicadas, a poesia de “O Separar das Águas” (1981), a que se seguiu “O Número
dos Vivos” (1982) e a novela “Montedemo” (1984). Apesar do seu gosto pela poesia, foi como
ficcionista que a escritora afirmou o seu percurso, constituindo uma das mais
consistentes revelações da novelística portuguesa da geração de 1980. Os seus
contos, novelas ou romances surgem sempre, porém, impregnados do discurso
poético.
“Um Bailarino na Batalha”, “A Teia”, “A Chegada
de Twainy”, “Adoecer”, “Insânia”, “Soma”, “A Casa Eterna”, “Bastardia”,
“Lillias Fraser”, “Villa Celeste” e os contos de “Vinte Degraus” são alguns dos
títulos da escritora, numa carreira literária de 40 anos.
Entre outros prémios, Hélia Correia recebeu
o PEN Club, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, o Grande Prémio de
Romance e Novela, ambos da Associação Portuguesa de Escritores, o prémio
Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa, na Póvoa de Varzim, em 2013, e o Prémio Camões.
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