Tabuada dos Dois
- Dois vezes um dois.
Carrega-me com os bois.
Dois vezes dois quatro.
Engraxa-me os sapatos.
Dois vezes três seis.
Ganhas uns vinténs.
Dois vezes quatro oito.
Talvez sete ou oito.
Dois vezes cinco dez.
Escova os canapés.
Dois vezes seis doze.
Afinal dou-te onze.
Dois vezes sete catorze.
Nem onze nem doze.
Dois vezes oito dezasseis.
Só te dou é seis.
Dois vezes nove dezoito.
Faço-te num oito.
Dois vezes dez vinte.
Chega de preguiça.
Não sou tua criada.
Só te dou de meu
esta rima errada.
João Pedro Messeder, Versos com Reversos, Caminho
O 0 é um senhor tão volumoso!
o 1 é um pau liso e direito,
o 2 é um cisne silencioso,
o 3 é uma estrela sem jeito,
o 4 é um soldado de guarda,
o 5 é uma cara zangada,
o 6 é um e nove ao contrário,
o 7 é uma seta, é um fadário,
o 8 é o infinito, o infinito,
o 9 é o meu favorito,
o 10 diz tu o que é, diz tu o que é.
João Pedro Mésseder,
In Versos Quase Matemáticos
o 1 é um pau liso e direito,
o 2 é um cisne silencioso,
o 3 é uma estrela sem jeito,
o 4 é um soldado de guarda,
o 5 é uma cara zangada,
o 6 é um e nove ao contrário,
o 7 é uma seta, é um fadário,
o 8 é o infinito, o infinito,
o 9 é o meu favorito,
o 10 diz tu o que é, diz tu o que é.
João Pedro Mésseder,
In Versos Quase Matemáticos
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